A Fundação MASC realizou uma capacitação no distrito de Namacurra com o objectivo de fortalecer as capacidades das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e actores comunitários na monitoria e auditoria social, focando na governação inclusiva e participativa. Esta iniciativa decorreu em 22 de Fevereiro de 2025, abrangendo temas relacionados com gestão distrital.

O evento reuniu 35 membros de vários grupos formais e informais provenientes das localidades do distrito de Namacurra. A capacitação abordou a aplicação da Lei das Organizações Locais do Estado (LOLE), da Lei 34/14 e a auditoria social dos Planos Económicos e Sociais Distritais (PESOD), visando fornecer instrumentos para a monitoria da governação local. Entre os participantes, destacaram-se 8 pessoas com deficiência das associações ACAMO, ASSUMO e ADEMO, reforçando a inclusão na actividade.

Esta capacitação representou uma oportunidade significativa para o fortalecimento das OSCs no distrito de Namacurra. A Fundação MASC reafirma o seu compromisso em promover a participação activa e inclusiva na governação local.

Depoimentos sobre o Treinamento em Namacurra

Eugénio Anselmo, da Associação KEWA: “Este treinamento é de grande valia, pois nos permite compreender de forma correcta como o orçamento do Estado é e será utilizado. Agora, temos ferramentas para monitorar e exigir maior transparência.”

Cândida Júlio, participante do evento: “É de louvar este treinamento, pois é a primeira vez que ouço falar sobre a LOLE e o PESOD. Estou muito grata por esta oportunidade de aprender sobre temas tão importantes.”

Lúcio Rodriguez, participante: “A Fundação MASC deve continuar fortalecendo as associações. Este ano, precisamos dar sequência às monitorias e fazer valer o esforço da Fundação MASC, garantindo que os projectos se tornem cada vez mais eficazes para o desenvolvimento do nosso distrito.”

Tayob Manuel, membro da ADEMO: “Para nós, pessoas com deficiência, este treinamento foi muito importante. Muitas vezes, ficamos fora das discussões sobre muitos assuntos, mas agora graças a Fundação MASC, compreendemos melhor os nossos direitos e como podemos participar activamente na monitoria dos serviços públicos. A inclusão deve ser uma prioridade constante.”